Para iniciar o ano de 2018 montamos uma serie em três partes com tópicos que irão falar exclusivamente de como o transporte, classificação fiscal / “Incoterms” e despacho aduaneiro influenciam no custo final do seu produto.
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Começamos falando daquele que geralmente, depois dos impostos de nacionalização, é responsável pelo maior percentual no custo final do produto: o frete. Atualmente, existem cinco formas de locomover uma carga: modal aéreo, ferroviário, dutoviário, rodoviário e marítimo (fluvial e lacustre).
Para escolher o modal de transporte ideal, é importante entender as características de cada um e qual carga ele pode carregar. Cada um desses tipos de transportes listados apresentam vantagens e desvantagens.
Nesta publicação vamos falar apenas dos mais utilizados.
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AÉREO
Em razão da velocidade utilizada, o transporte aéreo é o que melhor preserva a saúde, integridade e frescor do produto, porém seu custo é muito mais elevado que as demais formas de transporte.
Em geral, os embarques não são negociados pelos exportadores / importadores diretamente com as empresas aéreas, exceto quando se tratar de grandes quantidades.
Os interessados em enviar seus produtos para o exterior recorrem aos agentes de carga aérea, pois estes são bem informados quanto a voos, empresas, rotas, fretes, e têm facilidade em obter descontos nos fretes com a consolidação de cargas.
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MARÍTIMO
Mais frequente meio de transporte utilizado no Comercio Exterior. Ideal para grandes volumes e distâncias. Transporta quase todo tipo de mercadoria.
Em geral, os embarques não são negociados pelos exportadores / importadores diretamente com os armadores e/ou NVOCC, exceto quando se tratar de grandes quantidades.
O contato ocorre com o agente marítimo, que, desempenha papel fundamental de comunicação entre uma embarcação e as empresas de transportes e armazenagem, despachantes aduaneiros, terminais de contêineres e operadores portuários.
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RODOVIÁRIO INTERNACIONAL
Por último, mas não menos importante, falamos do modal que hoje é a solução para os exportadores e importadores, realizado em estradas de rodagem, com a utilização de veículos como caminhões e carretas, entre países do MERCOSUL juntamente com Chile e Bolívia.
Entre todos os modais de transporte, o rodoviário é o mais adequado para o transporte de mercadorias nos deslocamentos de curtas e médias distâncias, pelo seu custo benefício. Bastante recomendado para o transporte de mercadorias de alto valor agregado ou perecível.
O espaço no veículo pode ser fretado em sua totalidade (carga completa) ou apenas frações de sua totalidade (carga consolidada). O fracionamento do espaço de carga do veículo possibilita a diversificação de embarcadores num mesmo embarque, diluindo, desta forma, o custo entre os clientes na fração de sua utilização.
Nesta modalidade o exportador / importador tem facilidade de contratar o frete diretamente da transportadora internacional, sem intermediários. Entretanto para uma boa escolha é primordial que consultem empresas com experiência no mercado para uma boa indicação de acordo com o país de origem/destino.
Entender a complexidade de cada caso e ter uma visão geral do negócio é primordial para viabilizar sua operação. De acordo com a demanda do seu produto, uma escolha de modal equivocada e/ou uma contratação em cadeia (com muitos intermediários), pode encarecer em demasia o frete e assim perder competitividade. Vale ressaltar uma dúvida recorrente, frete internacional não tem relação direta com frete nacional, os valores e os custos são totalmente diferentes.
Não se deixem enganar, o mercado possui inúmeras opções e soluções, basta saber a quem contratar.
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Referências:
Normas Legais
MDIC
Receita Federal
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